Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras. Salmo 34:13
Quando eu era pequeno, ouvia mais essa expressão do que hoje em dia. Ela se refere a alguém que critica de maneira ferina e desrespeitosa. Infelizmente, existe muita gente que gosta de falar dos outros e contra os outros. É impressionante como o ser humano gosta de fofoca, maledicência e crítica.
A crítica tem um fator mais degradante ainda, porque ela é socialmente aceita. Existem os críticos de cinema, críticos literários, e assim por diante. Por isso, talvez as pessoas se achem no direito de criticar umas às outras.
Como você sabe, trabalho em televisão, a Novo Tempo, e é comum recebermos e-mails com críticas duras e pesadas. Pelo teor dessas cartas, é fácil perceber que por trás dos “conselhos” existem interesses pessoais. Algumas pessoas, por alguma razão, acham que a televisão deve ser do jeito que elas pensam que deve ser. Mas as coisas não são bem assim. Existem muitos fatores envolvidos em cada uma das decisões tomadas aqui ou em qualquer outro lugar.
Hoje você é só um adolescente, sujeito a ser um cara legal ou mais um grande crítico. Já percebeu como Jesus não criticava as pessoas, mesmo quando elas estavam erradas? Cristo sempre condenou o erro, mas sempre amou quem errou. Como Jesus consegue odiar o pecado e, ao mesmo tempo, amar o pecador? Acho que é porque Ele quer o melhor para cada um dos Seus filhos. E quando a gente sabe que a pessoa que está condenando nossos atos daria a vida por nós, caso fosse necessário, então recebemos suas palavras como escudo e não como flechas.
Hoje, você tem mais um dia pela frente. Nele, você irá escolher se seguirá o exemplo de Jesus ou da maioria das pessoas. Acho que uma boa maneira de saber se suas palavras são escudo ou flecha é perguntar: “Eu daria minha vida por essa pessoa? Estou tão preocupado com a salvação dela que preciso adverti-la do erro em que está?” Essa é a verdadeira intenção do seu coração? Se sim, então vá em frente e busque o melhor para essa pessoa. Caso contrário, não critique, apenas elogie, apoie, seja uma bênção e não “sente a lenha” em ninguém hoje nem nunca mais!